Divas da Música
Música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) constitui-se basicamente de uma sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte , considerada por muitos como sua principal função .
Divas e Música
Diva é aquela mulher que, Maravilhosa que se destaca de todas as outras. Destacamos aqui Divas da Música ,Vozes femininas envaidecem, embeleza a melodia das Músicas com suas graciosidades pessoais,suas Extensões vocais Femininas,ou simplesmente sua arte na Música, a magia que elas envolve certas músicas e a relação que se estabelece com elas juntamente a técnica ea sensualidade.
Divas e Música
Diva é aquela mulher que, Maravilhosa que se destaca de todas as outras. Destacamos aqui Divas da Música ,Vozes femininas envaidecem, embeleza a melodia das Músicas com suas graciosidades pessoais,suas Extensões vocais Femininas,ou simplesmente sua arte na Música, a magia que elas envolve certas músicas e a relação que se estabelece com elas juntamente a técnica ea sensualidade.
Videos,Biografia e Fotos das divas da música
Qual sua Cantora preferida Internacional?
Qual a Sua Cantora Preferida Nacional?
As 10 primeiras vencedoras da 1º Enquete Qual sua Cantora Favorita
Joss Stone 1º Lugar
Tarja Turunen 2º Lugar
Simone Simons 2º Lugar
Sharon den Adel 2º Lugar
Cristina Scabbia 2º Lugar
Amy Lee 3° Lugar
Floor Jansen 4° Lugar
Alicia Keys 5°Lugar
Fergie 6° Lugar
Amy Winehouse 7° Lugar
Laura Pausini 8º Lugar
Alanis Morissette 8° Lugar
Norah Jones 8° Lugar
Celine Dion 9º Lugar
Carrie Underwood 9º Lugar
Kelly Clarkson 10º Lugar
As 3ª Vencedoras da Enquete Qual Sua Cantora Favorita Nacional
Liriel domiciano 1º Lugar
Maria Rita 1º Lugar
Marisa Monte 2º Lugar
Vanessa da Mata 3° Lugar
A voz mais aguda atualmente pertence à brasileira Georgia Brown, que emite até o Sol 10, também se torna inaudível ao ouvido humano e não é emitida por nenhum tipo de instrumento, sendo captada apenas por frequenciador.
No repertório clássico a nota mais aguda para um soprano é um Sol5 na obra I Popoli di Tessaglia, de Mozart.
No repertório clássico a nota mais aguda para um soprano é um Sol5 na obra I Popoli di Tessaglia, de Mozart.
O contralto Clara Butt emitia um Dó2, exatamente como Pauline Viardot.
A poderosa Yma Sumac emitia um Si bemol 1.
O Contralto Marian Anderson, em uma gravação de Schubert, Der Tod und das Mädchen, emite um Dó#2.
A poderosa Yma Sumac emitia um Si bemol 1.
O Contralto Marian Anderson, em uma gravação de Schubert, Der Tod und das Mädchen, emite um Dó#2.
Soprano é o nome do registro da voz (ou naipe) feminina mais aguda.
A voz de soprano normalmente recobre a extensão do Dó3 ao Dó5 (os números correspondem às oitavas do piano). Em termos gerais, corresponde à faixa de emissão do tenor, no caso masculino, e é o mais alto, ou seja, o mais agudo dentre os registros femininos, distinguindo-se desse modo das vozes de mezzo-soprano e de contralto.
Usualmente, apenas adultos do sexo feminino são capazes de emitir confortavelmente notas na altura correspondente à faixa de um soprano, pois as pregas vocais dos homens engrossam após a puberdade, produzindo vozes mais graves. Por meio de técnica especial que envolve o emprego do falsete, alguns cantores líricos ainda se especializam em papéis de soprano, e são, por isso, denominados sopranistas. As vozes infantis são, por vezes, denominadas sopraninos.
Na ópera, existem diferentes classificações para sopranos, que levam em consideração não apenas a altura e a coloração da voz, mas também certas habilidades técnicas exigidas para desempenhar certos papéis. Nas escolas francesa e alemã, são classificadas de um jeito diferente usando classificações especiais e classificando por categorias, que chega a abranger de dois a tres timbres diferentes. As classificações por timbres são:
Soprano ultra leggero
Soprano leggero
Soprano lírico-leggero
Soprano lírico
Soprano lírico-spinto
Soprano lírico-dramático
Soprano dramático
Soprano de carácter
Soprano Popular
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Soprano"
A voz de soprano normalmente recobre a extensão do Dó3 ao Dó5 (os números correspondem às oitavas do piano). Em termos gerais, corresponde à faixa de emissão do tenor, no caso masculino, e é o mais alto, ou seja, o mais agudo dentre os registros femininos, distinguindo-se desse modo das vozes de mezzo-soprano e de contralto.
Usualmente, apenas adultos do sexo feminino são capazes de emitir confortavelmente notas na altura correspondente à faixa de um soprano, pois as pregas vocais dos homens engrossam após a puberdade, produzindo vozes mais graves. Por meio de técnica especial que envolve o emprego do falsete, alguns cantores líricos ainda se especializam em papéis de soprano, e são, por isso, denominados sopranistas. As vozes infantis são, por vezes, denominadas sopraninos.
Na ópera, existem diferentes classificações para sopranos, que levam em consideração não apenas a altura e a coloração da voz, mas também certas habilidades técnicas exigidas para desempenhar certos papéis. Nas escolas francesa e alemã, são classificadas de um jeito diferente usando classificações especiais e classificando por categorias, que chega a abranger de dois a tres timbres diferentes. As classificações por timbres são:
Soprano ultra leggero
Soprano leggero
Soprano lírico-leggero
Soprano lírico
Soprano lírico-spinto
Soprano lírico-dramático
Soprano dramático
Soprano de carácter
Soprano Popular
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Soprano"
M de Mulher
Seus Malabarismos Mágicos Manipulam Marionetes.Meninas, Mães, Madres, Marquesas e Ministras.Madalenas ou Marias.Marinas ou Madonas.
Elas são Manhãs e Madrugadas.Mártires e Massacradas.Mas sempre Maravilhosas, essas Moças Melindrosas.
Mergulham em Mares e Madrepérolas, em Margaridas e Miosótis.E são Marinheiras e Magníficas.
Mimam Mascotes.Multiplicam Memórias e Milhares de Momentos.Marcam suas Mudanças.
Momentâneas ou Milenares, Mudas ou Murmurantes,Multicoloridas ou Monocromáticas, Megalomaníacas ou Modestas,Musculosas, Maliciosas, Maquiadoras, Maquinistas,Manicures, Maiores, Menores, Madrastas,Madrinhas, Manhosas, Maduras, Molecas,Melodiosas, Modernas, Magrinhas.São Músicas, Misturas, Mármore e Minério.Merecem Mundos e não Migalhas.Merecem Medalhas.São Monumentos em Movimento, esses Milhões de Mulheres Maiúsculas.
Mulher...Tens sete sentidos
Sete chaves de poder Mulher...
Mística flor, pétala serena
Seiva suave de uma árvore suprema Indecifrável mulher... Força felina e manhosa Mulher frágil e poderosa Sobretudo mulher...
Um sopro de vida no mundo Alma do sonho e da dor
És assim quase perfeita
Perfeita dádiva do Criador...
Elas são Manhãs e Madrugadas.Mártires e Massacradas.Mas sempre Maravilhosas, essas Moças Melindrosas.
Mergulham em Mares e Madrepérolas, em Margaridas e Miosótis.E são Marinheiras e Magníficas.
Mimam Mascotes.Multiplicam Memórias e Milhares de Momentos.Marcam suas Mudanças.
Momentâneas ou Milenares, Mudas ou Murmurantes,Multicoloridas ou Monocromáticas, Megalomaníacas ou Modestas,Musculosas, Maliciosas, Maquiadoras, Maquinistas,Manicures, Maiores, Menores, Madrastas,Madrinhas, Manhosas, Maduras, Molecas,Melodiosas, Modernas, Magrinhas.São Músicas, Misturas, Mármore e Minério.Merecem Mundos e não Migalhas.Merecem Medalhas.São Monumentos em Movimento, esses Milhões de Mulheres Maiúsculas.
Mulher...Tens sete sentidos
Sete chaves de poder Mulher...
Mística flor, pétala serena
Seiva suave de uma árvore suprema Indecifrável mulher... Força felina e manhosa Mulher frágil e poderosa Sobretudo mulher...
Um sopro de vida no mundo Alma do sonho e da dor
És assim quase perfeita
Perfeita dádiva do Criador...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Gal Costa
Gal Costa, nome artístico de Maria da Graça Costa Penna Burgos, (Salvador, 26 de setembro de 1945) é uma cantora brasileira. Gal Costa é filha de Mariah Costa Pena, falecida em 1993 que foi sua grande incentivadora, e Arnaldo Burgos. Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influísse na gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical. Gal jamais conheceu o seu pai, que faleceu quando ela tinha por volta de 15 anos. Por volta de 1955 se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andréia) Gadelha, futuras esposas dos compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente. Em 1959 ouve pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando Chega de saudade (Tom Jobim/Vinícius de Morais) no rádio; João também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni Discos. Em 1963 é apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, inciciando-se a partir uma grande amizade e profunda admiração mútua que perdura até hoje. Gal estreou ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros, o espetáculo Nós, por exemplo (22 de agosto de 1964), que inaugurou o Teatro Vila Velha, em Salvador. Nesse mesmo ano participou de Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova, no mesmo local e com os mesmos parceiros. Deixa Salvador para viver na casa da prima Nívea, no Rio de Janeiro, seguindo os passos de Maria Bethânia, que havia estourado como cantora no espetáculo Opinião. A primeira gravação em disco se deu no disco de estréia de Maria Bethânia (1965): o duo Sol Negro (Caetano Veloso), seguido do primeiro compacto, com as canções Eu vim da Bahia, de Gil, e Sim, foi você, de Caetano - ambos lançados pela RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG) - gravadora à qual Gal retornaria em 1984, com o álbum Profana. No fim do ano conhece João Gilberto pessoalmente. Participou do I Festival Internacional da Canção, em 1966, interpretando a canção Minha senhora (Gilberto Gil e Torquato Neto), que não emplacou. O primeiro LP foi lançado em 1967, ao lado de Caetano Veloso, Domingo, pela gravadora Philips, que posteriormente transformou-se em Polygram (atualmente Universal Music), permanecendo neste selo até 1983. Desse disco fez grande sucesso a canção "Coração vagabundo", de Caetano Veloso. Participou também do III Festival de Música Popular Brasileira defendendo as canções Bom dia (Gilberto Gil/Nana Caymmi) e Dadá Maria (Renato Teixeira), esta última em dueto com o Sílvio César no Festival e com Renato Teixeira na gravação. Em 1968 participou do disco Tropicália ou Panis et Circencis (1968), com as canções Mamãe coragem (Caetano Veloso e Torquato Neto), Parque industrial (Tom Zé) e Enquanto seu lobo não vem (Caetano Veloso), além de Baby (Caetano Veloso), o primeiro grande sucesso solo, que se tornou um clássico. No mesmo ano participa do III Festival Internacional da Canção (TV Globo), defendendo a canção Gabriela Mais Bela, (Roberto Carlos e Erasmo Carlos). Em novembro participa do IV Festival da Record defendendo a canção Divino maravilhoso (Caetano e Gil). Lançou o primeiro disco solo, Gal Costa (1969), que além de "Baby" e "Divino maravilhoso" traz "Que pena (Ele já não gosta mais de mim" (Jorge Ben) e "Não identificado" (Caetano Veloso), todas grandes sucessos. No mesmo ano gravou o segundo disco solo, "Gal", que traz os hits "Meu nome é Gal" (Roberto e Erasmo Carlos) e "Cinema Olympia" (Caetano Veloso), desse disco gerou o espetáculo Gal!. Em 1970 viaja para Londres para visitar Caetano Veloso e Gilberto Gil, exilados pela ditadura militar, e dessa viagem traz algumas músicas incluídas em seu disco seguinte, "Legal". Do repertório desse trabalho fizeram grande sucesso as músicas "London London" (Caetano Veloso) e "Falsa baiana" (Geraldo Pererira). Em 1971 grava um compacto duplo importantíssimo em sua carreira, onde estão os grandes sucessos "Sua estupidez" (Roberto e Erasmo Carlos) e "Você não entende nada" (Caetano Veloso). Nesse mesmo ano realiza um dos seus shows mais importantes, "Fa-Tal", dirigido por Waly Salomão e que gravado ao vivo gerou o disco que até hoje é considerado por muuitos críticos como o mais importante de sua carreira, o "Fa-Tal / Gal a Todo Vapor", que traz grandes sucessos como "Vapor barato" (Jards Macalé - Waly Salomão), "Como 2 e 2" (Caetano Veloso) e "Pérola negra" (Luiz Melodia). Em 1973 grava o disco "Índia", que traz os sucessos "Índia" (J. A. Flores - M. O. Guerreiro - versão José Fortuna) e "Volta" (Lupicínio Rodrigues), e desse disco faz outro show muito bem sucedido, também dirigido por Waly Salomão, "Índia". Nesse nesmo ano participa do Fstival Phono 73, que gerou três discos, onde Gal gravou com sucesso as músicas "Trem das onze" (Adoniran Barbosa) e "Oração de Mãe Menininha" (Dorival Caymmi), em dueto com Maria Bethânia. Em 1974 Gal grava o disco "Cantar", dirigido por Caetano Veloso, que traz os sucessos "Barato total" (Gilberto Gil), "Flor de maracujá" e "Até quem sabe" (ambas de João Donato e Lysia Enio) e "A rã" (João Donato e Caetano Veloso). Desse disco gerou o show "Cantar", que não foi bem recebido pelo público de Gal, por se tratar de um disco muito suave, contrastando com a imagem forte que a cantora criara a partir do movimento tropicalista. Em 1975 Gal faz imenso sucesso ao gravar para a abertura da telenovela da Rede Globo "Gabriela" a canção "Modinha para Gabriela" (Dorival Caymmi). Desse ano também é o sucesso "Teco teco" (Pereira da Costa - Mílton Vilela), lançada em compacto. O grande sucesso da canção de Caymmi motivou a gravação do disco "Gal Canta Caymmi", lançado em 1976, que traz os hits "Só louco", "Vatapá", "São Salvador" e "Dois de fevereiro", todas de Dorival Caymmi. Nesse mesmo ano, ao lado dos colegas Gilberto Gil, Caetano e Maria Bethânia, participa do show "Doces Bárbaros", nome do grupo batizado e idealizado por Bethânia, espetáculo que rodou o Brasil e gerou o disco Doces Bárbaros. O disco é considerado por muitos uma obra-prima; apesar disto, curiosamente na época do lançamento (1976) foi duramente criticado. Doces Bárbaros era uma típica banda hippie dos anos 70 e, ao longo dos anos, foi tema de filme, DVD, enredo da escola de samba GRES Estação Primeira de Mangueira em 1994 com o enredo Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu, já comandaram trio elétrico no carnaval de Salvador, espetáculos na praia de Copacabana e uma apresentação para a Rainha da Inglaterra. Inicialmente o disco seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado em disco, sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções Esotérico, Chuckberry fields forever, São João Xangô Menino e O seu amor, todas gravações raras. Em 1977 Gal lança o disco "Caras & Bocas", que traz os sucessos "Tigresa" (Caetano Veloso) e "Negro amor (It's all over now, baby blue)". Desse disco gerou-se o show "Com a Boca no Mundo". Em 1978 Gal lança aquele que seria o primeiro disco de ouro de sua carreira, "Água Viva", que trouxe os sucessos "Folhetim" (Chico Buarque), "Olhos verdes" (Vicente Paiva) e "Paula e Bebeto" (Mílton Nascimento - Caetano Veloso). Desse disco surgiu o espetáculo "Gal Tropical", onde Gal Costa deu uma virada em sua carreira, mudando drásticamente de imagem, passando de musa hippie para uma cantora mais madura, sensual e chic. O show "Gal Tropical" foi um imenso sucesso de público e crítica, e gerou o disco "Gal Tropical", em que Gal cantou alguns dos maiores sucessos de sua carreira, como "Balancê" (João de Barro - Alberto Ribeiro), "Força estranha" (Caetano Veloso), "Noites cariocas" (Jacob do Bandolim - Hermínio Bello de Carvalho), além das regravações dos grandes sucessos "Índia" e "Meu nome é Gal". Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos talentos registravam índices recordes de audiência. Gal Costa participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão. O programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Gal Costa, Elis Regina, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone Bittencourt de Oliveira, Rita Lee, Joanna e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher. Em 1980 Gal gravou o disco "Aquarela do Brasil", focado na obra do compositor Ary Barroso, e que trouxe hits como "É luxo só" (Ary Barroso - Luiz Peixoto), "Aquarela do Brasil", "Na Baixa do Sapateiro", "Camisa amarela" e "No tabuleiro da baiana" (todas de Ary Barroso). Em 1981 Gal estreou o show "Fantasia", um grande fracasso de crítica, mas que gerou um dos mais bem sucedidos discos de sua carreira, tanto de público quanto de crítica, o premiado "Fantasia", que trouxe vários sucessos, como "Meu bem meu mal", "Massa real" (ambas de Caetano Veloso), "Açaí", "Faltando um pedaço" (ambas de Djavan), "O amor" (Caetano Veloso - Ney Costa Santos - Vladmir Maiakovski), "Canta Brasil" (David Nasser - Alcir Pires Vermelho) e "Festa do interior" (Moraes Moreira - Abel Silva). Com o grande sucesso do disco, Gal convidou Waly Salomão para dirigir o show "Festa do Interior" que a redimiu do grande fracasso do show "Fantasia". Em 1982 Gal gravou outro disco de sucesso, "Minha Voz", em que se destacaram as gravações de "Azul" (Djavan), "Dom de iludir", "Luz do sol" (ambas de Caetano Veloso), "Bloco do prazer" (Moraes Moreira - Fausto Nilo), "Verbos do amor" (João Donato e Abel Silva) e "Pegando fogo" (Francisco Mattoso - José Maria de Abreu). Em 1983 Gal grava outro disco bem sucedido comercialmente, "Baby Gal", que também se tornou um show, e que trouxe os sucessos "Mil perdões" (Chico Buarque), "Rumba louca" (Moacyr Albuquerque - Tavinho Paes), além da regravação de "Baby". Originalmente idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), o espetáculo O Grande Circo Místico foi lançado em 1983. Gal Costa integrou o grupo seleto de artistas da MPB que viajaram pelo país apresentando o projeto, um dos maiores e mais completos espetáculos teatrais, para uma platéia de mais de 200 mil pessoas, em quase 200 apresentações. Gal Costa interpretou a canção A História de Lili Braun, musicado pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O espetáculo conta a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do Grande Circo Knie, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século. Em 1984 Gal deixa a gravadora Philips e assina contrato com a RCA, onde grava o disco "Profana", que traz os hits "Chuva de prata" (Ed Wilson - Ronaldo Bastos), "Nada mais (Lately)" (Stevie Wonder - versão: Ronaldo Bastos) e "Vaca profana" (Caetano Veloso). Em 1985 grava o disco "Bem Bom", com os sucessos "Sorte" (Celso Fonseca - Ronaldo Bastos), cantada em dupla com Caetano Veloso, e "Um dia de domingo" (Michael Sullivan - Paulo Massadas), em dupla com Tim Maia. Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou no coro da versão brasileira de We are the world, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, e unindo 155 vozes numa criação coletiva, surgiu o compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro. Em atitude que surpreendeu muitos dos fãs, em fevereiro deste mesmo ano, posou nua para a edição 127 da extinta revista Status, poucos meses antes de completar quarenta anos.