











Marisa Monte nasceu em primeiro de julho de 1967. Desde pequena já dava grandes amostras da sua veia artística fazendo teatro de marionetes, bordado, costura, além de lindas composições musicais. Daí em diante, nunca mais parou de inventar. Com nove anos, Marisa realizou seu grande sonho: aprender a tocar bateria, que foi um presente de aniversário. Sua mãe Sylvia instalou a bateria na sala da casa, onde Marisa aperfeiçoou sua aptidão musical. A música sempre ocupou um grande espaço na vida da futura estrela. Desde cedo ela aprendeu a base da teoria musical e leitura de partituras em suas aulas de piano. O crescimento de Marisa se deu num ambiente artístico altamente eclético. Ao mesmo tempo a moça apreciava Cartola e Caetano Veloso; Marcelo Rubens Paiva e Machado de Assis. Marisa fazia de tudo para tornar seus dotes vocais mais amplos ainda: cantava no musical Rock Horror Show (em montagem dos alunos do Colégio Andrews, dirigidos por Miguel Falabella), e estudava canto lírico, além de ensaiar com banda completa na sala da casa na Urca. Aos 18 anos de idade, Marisa morou dez meses na Itália, com o desejo de conhecer mais o mundo lírico. Mas a saudade falou mais alto e o belcanto foi deixado de lado. Sentindo falta do Brasil e principalmente da música brasileira, Marisa passou seis meses cantando música brasileira na noite, ao lado de seus amigos, fazendo shows inclusive em Veneza. Mesmo antes de partir para os estudos na Europa, Marisa já conhecia Nelson Motta. Mas em sua volta ao Brasil, este encontro gerou frutos. Nelson tornou-se seu grande amigo, além de admirador fundamental no início da carreira da estrela. Escolhendo as músicas para seu primeiro show, no JazzMania, Marisa pediu a opinião de Nelson Motta, e assim, ganhou um diretor para seu show de estréia. Dessa forma, Nelson foi o grande responsável pela apresentação da cantora à imprensa. O resultado não podia ser outro: seus primeiros shows lotaram as platéias no JazzMania e na Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro. Ainda antes de estrear seu próprio show em São Paulo, Marisa interpretou "Bess You Is My Woman Now", num dueto com Carlos Fernando, na apresentação do Nouvelle Cuisine. Marisa é considerada pela revista Rolling Stones Brasil - uma das mais notáveis revistas do mundo no segmento de música - como a maior cantora do Brasil, posto este antes ocupado por Elis Regina. Estudou canto, piano e bateria na infância. Na adolescência participou do musical Rock Horror Show, dirigido por Miguel Falabella, com alunos do Colégio Andrews, mas nunca abandonou o estudo de canto lírico, iniciado aos catorze anos. Adotando uma postura cool, Marisa Monte procura evitar a superexposição na mídia, e mantém-se afastada dos meios de comunicação quando não está em turnê de lançamento de um disco novo. Lançou o próprio selo, a Phonomotor, e apresenta-se também ao lado da Velha Guarda da Portela, tendo produzido e participado do CD Tudo Azul (2000). Como produtora, atuou também em Omelete Man (1998), disco de Carlinhos Brown. No fim de 2002, Marisa lança o CD e DVD Tribalistas, projeto idealizado por ela e os parceiros Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, que ultrapassou a marca de mais de um milhão de cópias vendidas no Brasil sem ser veiculado na mídia. Em 2000 Marisa lança o CD Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, centrado no tema do amor e muito aclamado pela crítica. A turnê do álbum durou aproximadamente um ano e gerou o DVD homônimo com os melhores momentos do show. Após quase cinco anos sem aparições relevantes Marisa voltou no primeiro semestre de 2006, quando lançou simultaneamente dois discos Infinito Particular e Universo Ao Meu Redor, dedicados a canções inéditas do samba e da MPB no que resulta na criação da turnê Universo Particular. Em dezenove anos de carreira, Marisa vendeu mais de nove milhões de discos no Brasil e no exterior.