












Zélia Duncan nasceu em 28 de outubro de 1964, em Niterói (RJ), mas foi criada em Brasília. E foi na capital do país que ela fez seu primeiro show, aos 16 anos. Voltou ao Rio em 86. Nos anos seguintes, teve diversas funções: foi backup singer do cantor José Augusto e locutora da rádio Fluminense FM, onde era conhecida como Cristina Moreira. Em 1989 fez o show "Zélia Cristina no caos" e no ano seguinte lançou seu primeiro CD, chamado "Outra Luz".Na época, ela ainda usava seu nome de batismo, Zélia Cristina. Em 1991, Zélia foi para os Emirados Árabes, onde compôs algumas de suas mais belas canções, como "Catedral". Em 1994, o grande "boom" na carreira da cantora: ela gravou, pela Warner, o CD "Zélia Duncan", sem dúvida um dos melhores discos da história da Música Brasileira. O sucesso foi fulminante: Zélia ganhou muitos prêmios, incluindo os da revista "Billboard" e o prêmio Sharp, e se tornou uma das grandes vozes nacionais. Em 1996 ela gravou seu terceiro CD, "Intimidade", que superou o sucesso do anterior e apresentou grandes hits como "Enquanto durmo". Consolidando sua carreira bem-sucedida, ela lançou seu mais recente CD, "Acesso", em outubro. Ouvindo cuidadosamente todos os discos, percebemos que Zélia está evoluindo cada vez mais. Além de possuir uma voz única e incomparável, ela também se revelou excelente letrista e violonista, sendo, junto com Marisa Monte, Adriana Calcanhoto, Cássia Eller e poucas outras, o maior nome feminino da nova geração da MPB. Começou a cantar profissionalmente no início dos anos 80, e sua estréia como solista aconteceu em 1987 no Botanic, no Rio, quando ainda adotava o nome artístico Zélia Cristina. Em 1990 lançou pela Eldorado o LP "Outra Luz", mas, insatisfeita, passou um semestre nos Emirados Árabes, cantando em um hotel. Voltou em 1992 e gravou uma faixa no songbook de Dorival Caymmi produzido pela editora Lumiar. Mudou o nome para Duncan (nome de solteira da mãe) e passou a ser incluída numa nova safra de cantoras que surgiu na década de 90, ao lado de Adriana Calcanhoto, Cássia Eller e Marisa Monte. E 1994 saiu o CD "Zélia Duncan", incluindo o hit "Catedral" (versão do sucesso da cantora alemã Tanita Tikaram), que jogou os holofotes sobre a violonista, compositora e cantora de voz grave. Em 1997 gravou "Intimidade", que a levou para uma temporada no Japão e Europa. No ano seguinte, é a vez de "Acesso", produzido por Christiaan Oyens, com maior teor folk e pop e com participações de Jacques Morelenbaum e do grupo Uakti. Em 2004, Zélia lança "Eu Me Transformo Em Outras". Baseado no show homônimo, o disco traz interpretações da cantora que deixam de lado a marca pop que a consagrou para experimentar os caminhos do samba. O álbum seguinte foi “Pré Pós Tudo Bossa Band”, lançado em 2005 pela Duncan Discos. A canção título, que abre o CD, é um composição de Zélia com Lenine. Além disso, o trabalho também traz parceria com Mart'nália, Moska, Pedro Luís, Beto Villares e Christiaan Oyens. Em 2006, a cantora se uniu aos irmãos Serginho e Arnaldo Baptista e o baterista Dinho e saiu em turnê internacional na badalada volta dos Mutantes, substituindo os vocais que um dia foram de Rita Lee. O sucesso das apresentações na Europa foi tão grande, que Zélia foi convidada a integrar oficialmente a banda.